quinta-feira, 21 de junho de 2012

Sem nome, pt 1


Recordações de realidade ou ilusão criada... 
Tempo? Ficção de um tic tac de comando que tão perto parece uma vivência ao mesmo tempo que se desmaterializa a cada segundo que voa levando à confusão e dúvida. 
Foi real? 
O que é real? 
Interessa-me mais a morte dos dias que lamento, dos dias que vejo passar em que nada me agarra a viver quando a teoria dos motivos não tem fim! 
Palavras e mais palavras, bonitinha e positivas... Que lindas são! 
Mas perdida no jardim perfeito de teorias perfeitas não me encontro e tenho a ilusão, por vezes, de ainda me perder mais...
O silêncio, ah sim o silêncio... É belo, é simples, é objectivo... 
O agora! A certeza, o tudo, o pleno...
Em busca da ideal simplicidade num amaranhado de complicações nascidas, criadas e cimentadas anos e anos sem consciencialização da interligação de tudo... 
Esvaziar a pouco e pouco com impaciência paciênte de um desespero de vez em vez... 
Não há "dead line" neste processo, só um processo em si, aqui e agora e hoje, não sei amanhã, só hoje...

sábado, 24 de março de 2012

terça-feira, 20 de março de 2012

Terapia do Nada


De tanto pensar surgiu-me a necessidade urgente de "esvaziar" todos os móveis para que me encontre no nada com que terei vindo ao mundo.
A minha essência perdeu-se no atropelamento de acontecimentos que não consegui digerir... Então agora... Nada! Busco o Nada!... Até breve... Que no Nada me encontre, e que esse eu saiba finalmente o que fazer com as palavras que me saltitam na cabeça como pipocas...

Até!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Refresh


Nem sempre as palavras surgem quando queremos
Nem sempre nos aliviam como desejamos
Nem sempre entendemos as razões e os porquês
Nem sempre sabemos onde estamos
Nem sempre entendemos...

Para onde seguir
O que procurar
O que iludir,
Quando se quer sentir,
E o que encontrar,
Sem saber onde chegar?

Paragens curtas, médias ou longas...
Na expectativa de novos encontros
Que ganham sempre forma de cicatrizes
Que juntas já parecem monstros
De uma ilustração infantil por desenhar...

Não há outro remédio senão re-erguer,
Olhar em frente, mesmo sem saber
O que está por detrás da montanha
Orando para que seja a esperada chegada
... À paz!